TERRA RICA, POVO POBRE!

Desde os tempos dos Engenhos de Cana de Açucar com seus Coronéis, até o presente data com as Empresas Industriais do CIA, essa região gera riqueza favorecendo o desenvolvimento de Salvador e da Bahia; quanto ao povo que habitou e os que a habitam hoje, só trabalho, pobreza e sofrimento.

Tantos prefeitos eleitos e administradores nomeados, já passaram por nossa rica cidade! O primeiro, Cícero Simões, era irmão do grande político da época, Ernesto Simões Filho, que foi Jornalista, Advogado, Ministro da Educação e fundador do maior jornal do nosso estado, o Jornal A Tarde; é claro que foi uma eleição facil, ele era “quase dono da cidade”.

Atualmente, somos governados pelo prefeito José Eduardo Mendonça de Alencar, já em seu quarto mandato, que é irmão do grande político da atualidade na Bahia, Otto Alencar, que já foi Deputado Estadual; Presidente da Assembléia Legislativa; Vice-Governador; Empresário da área médica e novamente Vice-Governador; é claro que foi mais uma eleição fácil em Simões Filho, ele pertence a um grupo político que é “quase dono da Bahia”.

Uma vsita rápida a nossa cidade, e percebe-se logo que não temos nada de bom a oferecer aos que moram, nem aos que nos visitam! Nada lembra uma cidade rica! Pelo contrário, os distritos que compõem nossa cidade, são verdadeiros “bolsões de pobreza”. Escolas malcuidadas; lixo pelas ruas e falta de praças e espaços para diversão, na maioria dos distritos. Quanto ao centro da cidade, não tem uma obra pública, que expresse a realidade da receita de nossa rica Simões Filho! Isso sem contar que não dispomos de um serviço de Engenharia de Trânsito, o que facilita motoristas estacionarem seus veículos de forma desordenada, provocando um caos no trânsito.

Onde estão os recursos da cidade? Seguindo o mesmo caminho a mais de quatro séculos: Salvador e demais regiões da Bahia e do Brasil.

A culpa é do povo? Sim e não; acontece em nossa cidade o que é comum em nosso país e nos países subdesenvolvidos: os governantes não promovem uma distribuição real das riquezas que o povo tem direito; não investem o necessário para educar de fato a população e essa por sua vez, se dá por satisfeita, participando de um comércio, social e político, onde a mercadoria de troca é o voto, o lucro é a riqueza transferida, o preço, é uma gama de jovens sem futuro, além do sofrimento do cidadão. Pobre povo rico!